sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Evangelho do dia - Aprendendo a ver com os olhos do Mestre


Lc 6,39-42

E Jesus fez estas comparações:
- Um cego não pode guiar outro cego. Se fizer isso, os dois cairão num buraco. Nenhum aluno é mais importante do que o seu professor. Porém, quando tiver terminado os estudos, o aluno ficará igual ao seu professor.
- Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: "Me deixe tirar esse cisco do seu olho", se você não repara na trave que está no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão.

Comentário do Evangelho

Jesus propõe a correção fraterna com amor

Lucas anuncia uma parábola, porém só a narrará mais adiante. Entre o anúncio e a parábola ele insere algumas interrogações comparativas e algumas sentenças. A primeira interrogação, sobre o cego que guia outro cego, era originalmente dirigida aos fariseus que se consideravam guias de doutrina para o povo. Neste contexto de Lucas, após o anúncio das bem-aventuranças, a interrogação é feita aos discípulos, dentre os
quais nenhum deve pretender ser o guia dos demais, pensando superar o "mestre". A segunda interrogação é apresentada na forma de uma comparação hiperbólica, exagerada, irreal: o cisco ou a trave no olho. Fica bem claro seu ensinamento. Aquele que na comunidade vive procurando pequenos defeitos nos outros já está incidindo, ele
próprio, em um grande defeito. Além do mais, esta é uma atitude típica de alguém que se esquiva de reconhecer suas próprias falhas. Contudo, com lucidez e amor, deve-se até fazer a correção fraterna do irmão, quando, com isenção, percebe-se alguma falta sua.

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