sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Vinho novo = vida nova

Leitura Orante
Lc 5,33-39

Algumas pessoas disseram a Jesus:
- Os discípulos de João Batista jejuam muitas vezes e fazem orações, e os discípulos dos fariseus fazem o mesmo. Mas os discípulos do senhor não jejuam.
Jesus respondeu:
- Vocês acham que podem obrigar os convidados de uma festa de casamento a jejuarem enquanto o noivo está com eles? Claro que não! Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!
Jesus fez também esta comparação:
- Ninguém corta um pedaço de uma roupa nova para remendar uma roupa velha. Se alguém fizer isso, estraga a roupa nova, e o pedaço de pano novo não combina com a roupa velha. Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Não. Vinho novo deve ser posto em odres novos. E ninguém quer vinho novo depois de beber vinho velho, pois diz: "O vinho velho é melhor."
A novidade de Jesus

Quem questiona Jesus são os fariseus e seus escribas, que já vinham murmurando contra ele (cf. Lc 5,30). Eles tinham o costume de jejuar ostensivamente duas vezes por semana. À observância do jejum, Lucas acrescenta as orações rituais, que, também, são cobradas de Jesus. Jesus sai do esquema do homem piedoso. Ele senta-se à mesa com companhias pouco recomendáveis. E não pratica aquela forma de ascese que caracteriza o homem religioso segregado: o jejum. Jesus e seus discípulos vivem a alegria das núpcias da Nova Aliança, anunciada pelos profetas. Para esta festa, vivida nas comunidades, todos estão convidados, sem discriminação, sem segregação. A novidade de Jesus está bem expressa nas duas simples parábolas que seguem. No último versículo, destoando do conjunto, Lucas faz alusão aos judeus que estão apegados à velha aliança e rejeitam a nova.

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