quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Jesus chama os doze apóstolos

Leitura Orante
Lc 6,12-19

Naquela ocasião Jesus subiu um monte para orar e passou a noite orando a Deus. Quando amanheceu, chamou os seus discípulos e escolheu doze deles. E deu o nome de apóstolos a estes doze: Simão, em quem pôs o nome de Pedro, e o seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Simão, o nacionalista; Judas, filho de Tiago; e Judas Iscariotes, que foi o traidor.
Jesus desceu do monte com eles e parou com muitos dos seus seguidores num lugar plano. Uma grande multidão estava ali. Era gente de toda a Judéia, de Jerusalém e das cidades de Tiro e Sidom, que ficam na beira do mar. Eles tinham vindo para ouvir Jesus e para serem curados das suas doenças. Os que estavam atormentados por espíritos maus também vieram e foram curados. Todos queriam tocar em Jesus porque dele saía um poder que curava todas as pessoas.

Os doze

Lucas, com seu gênio literário, narra a escolha dos Doze e o sumário da missão de Jesus entre as multidões, com as contraposições entre a montanha e o lugar plano, a noite e o amanhecer, e a dinâmica da comunicação com o ouvir, o tocar e ser curado. A oração, à noite, na montanha, é seguida da missão, em um lugar plano, ao amanhecer. Os três evangelistas sinóticos reproduzem a lista dos Doze apóstolos, encabeçada por Pedro e veiculada pela tradição das primeiras comunidades oriundas do Judaísmo, os quais eram tidos como líderes destas comunidades. O número doze está associado às doze tribos de Israel, bem como aos doze meses lunares do ano. Jesus, indo ao encontro das multidões formadas por judeus, vindos da Judeia e de Jerusalém, e por gentios, vindos de Tiro e Sidônia, revela o caráter universal de sua missão, acolhendo a todos, sem discriminações ou eleições particulares.

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