terça-feira, 23 de novembro de 2010

As aparências desaparecerão

 Leitura Orante
Lc 21,5-11


Algumas pessoas estavam falando de como o Templo era enfeitado com bonitas pedras e com as coisas que tinham sido dadas como ofertas. Então Jesus disse:
- Chegará o dia em que tudo isso que vocês estão vendo será destruído. E não ficará uma pedra em cima da outra.
Aí eles perguntaram:
- Mestre, quando será isso? Que sinal haverá para mostrar quando é que isso vai acontecer?
Jesus respondeu:
- Tomem cuidado para que ninguém engane vocês. Porque muitos vão aparecer fingindo ser eu, dizendo: "Eu sou o Messias" ou "Já chegou o tempo". Porém não sigam essa gente. Não tenham medo quando ouvirem falar de guerras e de revoluções. Pois é preciso que essas coisas aconteçam primeiro. Mas isso não quer dizer que o fim esteja perto.
E continuou:
- Uma nação vai guerrear contra outra, e um país atacará outro. Em vários lugares haverá grandes tremores de terra, falta de alimentos e epidemias.

A vinda do Filho do Homem

Nos Evangelhos sinóticos encontramos conjuntos de textos escatológicos sobre a vinda do referências à destruição de Jerusalém. Eles integram os "discursos escatológicos" de Mateus (caps. 24-25) e Marcos (cap. 13), e dois discursos em Lucas: o primeiro (Lc 17,22-37) destaca a vinda do Filho do homem, e o segundo (Lc 21,5-11) destaca o prenúncio da destruição de Jerusalém e do Templo. Neste, Jesus inicia sua fala aludindo à destruição do Templo, passando, em seguida, aos sinais que a precederão: guerras e perseguições. Há um consenso de que estes textos são uma profecia ex eventu, isto é, escrita após os acontecimentos, tendo sua origem nas primeiras comunidades, após a destruição de Jerusalém e do Templo no ano 70. Seu sentido é induzir as comunidades oriundas do Judaísmo a abandonarem a antiga doutrina emanada do Templo e acolherem a novidade de Jesus.

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