segunda-feira, 13 de maio de 2013

Vencendo o mundo


Jo 16,29-33

Os seus discípulos disseram: “Agora, sim, falas abertamente, e não em figuras. Agora vemos que conheces tudo e não precisas que ninguém te faça perguntas. Por isso acreditamos que saíste de junto de Deus!” Jesus respondeu: “Credes agora? Eis que vem a hora, e já chegou, em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis sozinho. Mas eu não estou só. O Pai está sempre comigo. Eu vos disse estas coisas para que, em mim, tenhais a paz. No mundo tereis aflições. Mas tende coragem! Eu venci o mundo”.

A incredulidade dos discípulos se transforma em fé
Já o dissemos que se trata de um novo tempo, o tempo em que a incredulidade dos discípulos foi transfigurada em fé: “Agora, sim, falas abertamente, e não em figuras” (v. 29); “... vemos que conheces tudo…” (v. 30a); “Por isso acreditamos que saíste de junto de Deus” (v. 30b). A incredulidade impede de ouvir pacientemente; impede de receber o que é de Deus como dom, e de penetrar profundamente no mistério de Deus. A incredulidade faz das palavras de Jesus um enigma “Credes agora?” (v. 31). Trata-se de uma ironia, pois os discípulos abandonarão o Senhor (cf. v. 32a).
A incredulidade é origem do medo; ela impede de olhar, primeiro, para o outro. Os discípulos terão que passar pela dura prova de paixão e morte de Jesus para poder chegar à verdadeira fé. Em contraposição ao abandono dos discípulos está Deus, o Pai: “Mas... o Pai está sempre comigo” (v. 32c). É a confiança do Filho no Pai (v. 32b), pois o Pai não abandona o seu Filho.
É o Ressuscitado que encoraja a comunidade dos discípulos nas provações decorrentes da participação na vida de Jesus Cristo: “No mundo tereis aflições. Mas tende coragem! Eu venci o mundo” (v. 33bc).
Somente apoiada na palavra do Cristo é que a comunidade encontra a verdadeira paz (v. 33a).

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