terça-feira, 11 de junho de 2013

A missão dos doze apóstolos

Mt 10,7-13


“No vosso caminho, proclamai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. Curai doentes, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expulsai demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro à cintura; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, pois o trabalhador tem direito a seu sustento. Em qualquer cidade ou povoado em que entrardes, procurai saber quem ali é digno e permanecei com ele até a vossa partida. Ao entrardes na casa, saudai-a: se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz.”

Pela sua palavra e gestos, Deus guia a vida da humanidade
Como parte do discurso missionário, nosso texto é a sequência do chamado dos doze discípulos, entre os quais Barnabé, cuja festa celebramos (Mt 10,1-4). Mais especificamente, nossa perícope é parte das recomendações dadas por Jesus aos discípulos acerca da missão dos Doze (cf. v. 5).
O anúncio (v. 7) deve ser acompanhado de gestos que libertam as pessoas das amarras do mal (vv. 8-16), mal que impede o Reino de Deus de ser reconhecido como próximo, e impede o ser humano de ceder à atração do Senhor. O conteúdo do anúncio é a proximidade do Reino de Deus; cercanias, em primeiro lugar, da pessoa de Jesus Cristo. Pela sua palavra e gestos, Deus guia a vida da humanidade. O despojamento deve marcar a vida daquele que é enviado. Sua confiança não deve estar nos meios pelos quais a missão é realizada, nem sua segurança nos bens. Sua confiança e segurança devem estar naquele que os enviou e na sua palavra. A paz a ser oferecida é a paz do Messias, de Jesus Cristo Ressuscitado, paz que deve ser oferecida, mas não imposta (cf. v. 12).

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